“Posso ler a sua mão?”. Com esta pergunta ciganas abordam cratenses no Centro de Crato. Elas percorrem algumas ruas e param em pontos estratégicos, como o encontro das Ruas Bárbara de Alencar com Nelson Alencar.
Quem por esses locais passa é abordado por elas com a promessa de que terão o futuro revelado na palma da mão, naquele instante, por algum trocado. A presença delas em cidades do Cariri divide a opinião: há quem as enxergue como charlatãs e quem as tenha como um elo entre passado, presente e futuro.
As ciganas, por sua vez, se defendem: “Nosso trabalho é para nós sobrevivermos. Tem muitas pessoas que têm preconceito com a gente, dizem que a gente rouba. Onde você já viu uma mãe de família de 70 nos com filhos e netos fazer isso em praça pública? Tem muitos que têm vontade de fazer o mal com a gente”, relata a cigana Nice Oliveira.
Recebimento de dinheiro
De cada dez pessoas que elas abordam duas permitem a leitura das mãos. Ao final do dia, deixam o local com até sessenta reais. “Dá quem quer. Aqueles que quiseram, dão vinte reais, dão dez, trinta. Somos mães de famílias, cidadãs brasileiras, não estamos aqui para roubar”, finaliza.
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