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| Foto: Madson Fernandes/ TJCE |
De acordo com o relator do processo, desembargador Carlos Rodrigues Feitosa, “o dano moral é manifesto, pois o sofrimento e a humilhação da autora decorrem diretamente da bigamia praticada, que permitiu a realização de ato solene, na presença de familiares e amigos, ficando constatada, posteriormente, sua invalidade”.
Segundo os autos (nº 0005828-72.2007.8.06.0071), o servidor utilizou a segunda via da certidão de nascimento para casar novamente. A mulher só descobriu o fato depois que o ex-companheiro abandonou o lar e entrou com ação solicitando a anulação do matrimônio por já ser casado.
Durante os 15 anos da segunda união o casal teve dois filhos. Quando recorreu à Justiça, a dona de casa disse ter passado por situação vexatória e teve seu nome e identidade expostos.
O ex-marido, por sua vez, afirmou que ela tinha conhecimento de sua situação e mesmo assim casou-se com ele. Além disso, comentou que ela lhe causou prejuízos financeiros.







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