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| O contágio acontece por meio do contato com a urina de ratos. | Foto: TV Diário/ Reprodução |
Há 15 anos a cidade do Crato não registra casos de leptospirose, segundo a Secretaria de Saúde deste município. Contudo, a suspeita recente de uma pessoa vítima da doença acendeu o sinal de alerta para os órgãos de saúde.
“Ele (o garoto) é do Bairro Seminário e se internou no Hospital São Francisco e foi transferido para o São Raimundo. Os médicos tiveram várias hipóteses de diagnósticos, dengue, hepatite e a leptospirose”, disse Danielle de Norões, coordenadores de Vigilância em Saúde.
Da mesma forma, a população cratense precisa ficar atenta para evitar a doença. Isto deve partir da conscientização dos habitantes para a higiene dos locais onde moram e de ações na esfera pública.
Um garoto de 14 anos era suspeito de ter contraído a doença e, apesar de o resultado do exame ser negativo, o Centro de Zoonoses afirmaram que agentes de endemias realizaram varreduras no bairro onde o garoto mora.
“Nós trabalhamos em conjunto com as agências de saúde no município e sempre que elas identificam um número grande de roedores numa rua ou num quarteirão, nós somos acionados”, explicou Ricardo Pierre, coordenador do Centro de Zoonoses do Crato.
Leptospirose é uma infecção aguda, potencialmente grave, causada por uma bactéria do gênero Leptospira, que é transmitida por animais de diferentes espécies (roedores, suínos, caninos, bovinos) para os seres humanos.
O contágio se dá pelo contato direto com a urina dos animais infectados ou pela exposição à água contaminada pela Leptospira, que penetra no organismo através das mucosas e da pele íntegra ou com pequenos ferimentos, e dissemina-se na corrente sanguínea.







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